sábado, 9 de julho de 2016

Treinamento Especial Goju-Ryu - Escola Koryu-Kai


Hoje daremos enfase aos katas:
                                                                                                                             Sensei Kim

KATA SAIFA (Esmagar e Dilacerar)

O Sensei Higaonna aprendeu este kata, juntamente com os outros katas do Goju-Ryu, enquanto estudava na China (1863-1881) segundo a orientação de Ryu Ryu Ko. Este kata e as estratégias marciais tornaram-se as bases do estilo Naha-te, que mais tarde Chojum Miyagi viria a chamar Goju-Ryu. Surgiu de um entendimento de formas de agarrar e dilacerar  os tecidos, segundo um sistema de combate fechado a curta distância.
Este é o primeiro Kata Kaishu clássico que é ensinado no Karatê Goju-Ryu. Suas origens serão achadas provavelmente nos estilos mais antigos da China.
Saifa consiste numa série de exercícios onde as técnicas fundamentais do karatê são postas em prática e são executadas numa seqüência de movimentos em  séries.
Por ser o primeiro kata clássico,  a transição do kihon kata para o Shitei kata é de fundamental importância na sua prática. O Saifa proporciona ao aluno o prazer no aprendizado, na execução e no entendimento do kata.
O Saifa é um kata de competição, assim a busca da perfeição colabora para a educação do aluno no dia-a-dia.

KATA SEIPAI (Dezoito técnicas ou Dezoito mãos)

O motivo pelo qual se deu o nome (18 mãos) a este kata tem várias interpretações.  Em uma das versões Sepai significa “18 guardas para o Rei” havendo portanto uma conotação monárquica.
A razão mais aparente e com mais sentido para dar o nome “18 mãos” a este kata Sepai é mais uma vez o desenvolvimento das artes marciais e o uso dos pontos vitais. 18 é metade de 36,  sugerindo talvez uma alternativa definida de ataques, defesas e de estratégias escolhidas do original   Sanseru “36”
O Seipai é um dos katas mais difíceis do Goju-Ryu. Sua principal característica repousa nas técnicas de torção do corpo. Os alunos que praticam Seipai devem se concentrar no movimento conjunto das mãos e pés, em harmonia, para que seja possível executar certas técnicas apropriadamente. Sensei Meitoku sempre usa a analogia da importância das mãos trabalhando juntas.
O trabalho das mãos juntas simboliza: pai e filho trabalhando juntos se tornam mais fortes para enfrentar os problemas da realidade.

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