Hoje daremos enfase aos katas:
Sensei Kim
KATA SAIFA (Esmagar e Dilacerar)
O Sensei Higaonna aprendeu
este kata, juntamente com os outros katas do Goju-Ryu, enquanto estudava na
China (1863-1881) segundo a orientação de Ryu Ryu Ko. Este kata e as estratégias
marciais tornaram-se as bases do estilo Naha-te, que mais tarde Chojum Miyagi
viria a chamar Goju-Ryu. Surgiu de um entendimento de formas de agarrar e
dilacerar os tecidos, segundo um sistema
de combate fechado a curta distância.
Este é o primeiro Kata
Kaishu clássico que é ensinado no Karatê Goju-Ryu. Suas origens serão achadas
provavelmente nos estilos mais antigos da China.
Saifa consiste numa série
de exercícios onde as técnicas fundamentais do karatê são postas em prática e
são executadas numa seqüência de movimentos em
séries.
Por ser o primeiro kata
clássico, a transição do kihon kata para
o Shitei kata é de fundamental importância na sua prática. O Saifa proporciona
ao aluno o prazer no aprendizado, na execução e no entendimento do kata.
O Saifa é um kata de
competição, assim a busca da perfeição colabora para a educação do aluno no
dia-a-dia.
KATA SEIPAI (Dezoito técnicas ou Dezoito mãos)
O motivo pelo qual se deu
o nome (18 mãos) a este kata tem várias interpretações. Em uma das versões Sepai significa “18
guardas para o Rei” havendo portanto uma conotação monárquica.
A razão mais aparente e
com mais sentido para dar o nome “18 mãos” a este kata Sepai é mais uma vez o
desenvolvimento das artes marciais e o uso dos pontos vitais. 18 é metade de
36, sugerindo talvez uma alternativa
definida de ataques, defesas e de estratégias escolhidas do original Sanseru “36” .
O Seipai é um dos katas
mais difíceis do Goju-Ryu. Sua principal característica repousa nas técnicas de
torção do corpo. Os alunos que praticam Seipai devem se concentrar no movimento
conjunto das mãos e pés, em harmonia, para que seja possível executar certas
técnicas apropriadamente. Sensei Meitoku sempre usa a analogia da importância
das mãos trabalhando juntas.
O
trabalho das mãos juntas simboliza: pai e filho trabalhando juntos se tornam
mais fortes para enfrentar os problemas da realidade.
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