É
essencial que numa fase inicial do treino de competição, o
atleta
comece a visualizar em detalhe cada detalhe, o que prevê como mais
adequado
para o seu treino. Dever-se-á ver a sua técnica funcionar contra um
adversário,
tal como o oponente ser derrotado por essa técnica. Recorde-se
que um
adversário deverá ser em primeiro lugar derrotado na sua mente antes
de o ser
no tatami. Isto criará no atleta a crença que ele conseguirá derrotar o
seu
adversário. Esta crença gera confiança em si próprio e nas suas
capacidades.
Então esta auto-confiança permitir-lhe-á dirigir a energia
competitiva
para o dia do torneio de uma forma construtiva na execução
técnica,
em oposição ao sentimento do nervosismo incontrolável. É
fundamental
que o atleta visualize cada um e todos os aspectos dos
acontecimentos
que ocorrem no espaço competitivo. Visualize o novo ambiente
que irá
encontrar, a viagem para a prova, os espectadores aplaudindo, os
“holofotes”
sobre si próprio, a textura do tatami sob os seus pés, o seu
programa
pessoal para os dias que irá estar ausente. Não há detalhe, por mais
pequeno
que seja, que não deva merecer a sua atenção. O aspecto mais
importante
na técnica da visualização e na qual se deve colocar mais ênfase é
a
primeira combinação de técnicas com que irá iniciar o primeiro combate do
torneio.
Esta necessidade deve de tal forma ser interiorizada pelo
subconsciente,
de maneira a tornar-se uma forma a ser
feita sem pensamento ou decisão consciente.
Quando se
aplica a técnica da visualização, deve-se tentar não
guardar
as imagens na mente. Deixem-se fluir. Tal como chegam, deixem-se
também
sair, tal como um espectador que observa tudo é distância.
Finalmente,
essas imagens tornar-se-ão de tal forma familiares que, quando o
atleta
estiver num cenário real de competição, não demonstrará qualquer
nervosismo
ou preocupação. Isto irá permitir-lhe que ele se concentre apenas
no combate, que
é lutar e ganhar.
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