Atualmente se
vê a preocupação dos professores de
karate em transmitir seus conhecimentos. Ao ensinar uma
técnica, ele explica e demonstra
como se aproximar de um adversário com maior rapidez durante um combate,
destaca sempre o aperfeiçoamento, controle do contato físico, distância do
adversário, entre outros, segundo as regras de competição.
Os valores pedagógicos do karate como: fundamentos
técnicos, ataques, defesas, contra-ataques e deslocamentos, partem de experiências adquiridas em vários
anos de prática e tentam transmitir seus conhecimentos modificando muitas vezes os
verdadeiros significados do karate. Hoje, ser um bom professor requer estudo de
pesquisa e um treinamento árduo, não podemos separa o karate marcial do karate
esporte. Em 23 anos de convívio com o meu grande mestre Yasonori Yonamini ouço
ele dizer: Kim, o professor deve treinar e estudar mais que os alunos. E é
nessa linha de raciocínio que venho praticando meu karate ao longo de 40 anos.
Quanto ao desenvolvimento e as habilidades a serem absorvidas pelos discípulos, percebemos um ensino mecânico. A arrogância na metodologia
aplicada, principalmente para as crianças e adolescentes, com o despreparo de alguns professores pode
limitar o potencial criativo da geração atual
prejudicando o desenvolvimento da nova geração que busca no karate um
esporte de competição. As aulas de karate nos dias de hoje tem que ser
enriquecidas com o sentido lúdico, pliometria, estabilização articular e
principalmente a ciência dos katas e destacando a ampliação dos movimentos para
aumentar o repertório da criatividade individual, sem que isto implique na
“criação de um novo estilo de karate’.
Dentro desse propósito nos professores, temos que estar sempre aprimorando os nossos
conhecimentos técnicos, didáticos, metodológicos e filosóficos que o karate
exige em sua plenitude.
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